Falando na abertura do evento, o Professor Evaldo Zeferino Rodrigues abordou a importância da integração com os africanos, citando a hospitalidade do Brasil e, principalmente, de Minas Gerais.
A Associação dos Estudantes Africanos de Viçosa (AEAV) realizou a Terceira Semana Africana, entre os dias 21 de maio e 4 de junho, na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Nos dias 8 e 9 de junho foi a vez da Univiçosa sediar eventos programados pela Associação. O tema central foi “África: Impressões e Realidades. Avanços Sociais, Econômicos, Tecnológicos e do Meio Ambiente”. Na UFV, houve apresentações de trabalhos científicos, palestras e debates, além de um torneio de futsal masculino.
Na sexta-feira 3 o cerimonial principal, no Auditório do Departamento de Engenharia Florestal da UFV, o Presidente da AEAV, Elias Frederico Lopes Mam — aluno do curso de Direito da Univiçosa, recebeu convidados como o Prefeito de Viçosa Ângelo Chequer, a Diretora do Centro de Ciências Humanas da UFV Maria das Graças Floresta e o artista plástico Ismael Hipólito Djata. Representaram a Univiçosa o Diretor Geral Professor Evaldo Zeferino Rodrigues, o Diretor Acadêmico Professor Per Christian Braathen.
Falando na abertura do evento, o Professor Evaldo Zeferino Rodrigues abordou a importância da integração com os africanos, citando a hospitalidade do Brasil e, principalmente, de Minas Gerais.
No dia 8 de junho, o estudante de Engenharia Ambiental da UFV Alassana da Silva (Guiné Bissau) falou sobre a “História da África: da colonização aos avanços tecnológicos”. O bate-papo, na Unidade 1 da Univiçosa, envolveu grande número de alunos, gestores e professores. No dia 9, na Unidade 2 da Univiçosa, houve oficina de “Línguas Africanas” com Rodydvikson Siga (Guiné Bissau).
O Presidente da Associação dos Estudantes Africanos de Viçosa disse que o objetivo foi alcançado: passar a imagem da África que não é conhecida. “Nós sabemos que na maioria das vezes que ouvimos falar da África o que vem à mente é pobreza, doença, e todas essas coisas que sabemos que não dignifica bem o nosso continente. Nós sabemos que em alguns países que tiveram guerras, estrutura toda destruída tem uma realidade difícil. Mas, nós queremos mostrar o que não é mostrado. A África, por exemplo, não fabrica armas, mas há sempre guerras lá. Então como é isso? Há muitos interesses por detrás, até mesmo a imagem que é passada por fora. Quando é passada a imagem de fome e guerra, infelizmente tem mais audiência. Então, são por essas coisas que decidimos por bem fazer a Semana Africana, para mostrar que acima de tudo o africano é capaz e acima de tudo a África oferece coisas muito boas e que não são mostradas para o resto do mundo”, concluiu Elias Mam.