Por Rúbia Fonseca Roberto**
A competitividade acirrada é uma preocupação tanto no mercado de trabalho – empresas ofertando vagas quanto no mercado de mão de obra – pessoas procurando emprego. Muito se fala sobre o avanço tecnológico e como isso influencia as profissões e relações de trabalho do futuro. Mas, que tipo de profissional as empresas precisarão?
Independente da profissão ou do setor de atividade, trabalhando como colaborador em uma organização ou como profissional liberal, é certo que o profissional do futuro precisa ter 3 características fundamentais:
1. Estar aberto a mudanças: o mercado muda, as empresas mudam, as profissões mudam. É preciso flexibilidade e disposição para se adaptar. Estar sempre em atualização e constante evolução. O profissional do futuro encara o desconhecido como oportunidades de descobrir novidades e alcançar o que ninguém alcançou ainda.
2. Ser empreendedor: empreendedorismo não é só abrir uma empresa, é pensar de forma inovadora. Como realizar o trabalho de forma mais econômica, criativa, agregando valor ao produto ou serviço. O profissional do futuro é visionário e não tem medo de correr riscos calculados.
3. Gostar de gente: a tecnologia avança a cada dia e máquinas fazem muitos trabalhos que antes as pessoas faziam. Mas máquinas não se relacionam com pessoas, não compreendem as emoções. Trabalhar bem em equipe e encantar o cliente, são habilidades que nenhum computador ou aplicativo substituirá. O profissional do futuro estabelece conexões com pessoas!
Mas para chegar a esse futuro é preciso se qualificar no presente! E não basta dominar as teorias ou ter um diploma, o mercado exige competência, ou seja: conhecimento, habilidade e atitude.
- Conhecimento é o saber teórico, que adquire-se fazendo cursos, estudando. É muito importante, mas não é suficiente.
- Habilidades é o saber fazer, é o conhecimento teórico aplicado na prática; isso é adquirido com a experiência, aproveitando as oportunidades para colocar em prática o conhecimento e ir aperfeiçoando-o.
- Atitudes é o fazer! Fazer bem feito o que se sabe. Mas não basta fazer o básico, tem que mostrar iniciativa, diferencial, fazer de forma criativa e inovadora.
Esses três pilares vêm sendo usados pelas empresas para avaliação e escolha do melhor colaborador para contratar, por isso, é muito importante que estejam sempre em pauta na qualificação profissional.
**Docente na Univiçosa, Mestre em Administração, Coordenadora do MBA em Gestão de Pessoas, Competências e Coaching da Univiçosa.