Por Bárbara Calçado Lopes Martins*
Você com certeza já ouviu falar de empreendedorismo. Esse tema é hoje muito discutido e incentivado, já que a atitude de empreender gera benefícios não só pessoais para quem o faz, mas também para a economia local.
Mas você sabia que para ser empreendedor você não precisa necessariamente abrir um negócio? Vamos explicar melhor: um empreendedor é aquele que está sempre em busca de novas soluções, oportunidades, visando sempre melhorar processos; é o profissional que está disposto a correr riscos em busca de melhores resultados.
Desta forma, apresentamos um termo que provavelmente você desconhece – até agora –. Um funcionário que busca todas essas melhorias para a empresa para a qual presta seus serviços também está tendo características empreendedoras, e é aí que surge o intraempreendedor, que é aquele que empreende em uma empresa já existente.
Antes de voltar ao questionamento principal do texto, é valido destacar como o mercado está evoluído nesses últimos tempos. Com a globalização e tecnologias cada vez mais avançadas, as empresas devem estar sempre preparadas e utilizando suas forças internas para sobreviver em um ambiente competitivo e em constante evolução.
Com isso, podemos voltar ao questionamento principal, que é a importância desses “empreendedores internos” para o crescimento das organizações. Ora, se o mercado exige que as empresas estejam sempre atentas e reativas para sobreviver, uma das maiores forças internas que as organizações podem ter são colaboradores com essas características, que estarão sempre buscando aprimorar processos, produtos e formas de fazer com que sua organização e sobressaia sobre as outras. E é exatamente por isso que esse tipo de profissional vem sendo cada vez mais valorizado no mercado.
*Bárbara Calçado Lopes Martins é Mestre em Administração e professora dos cursos de Administração da Univiçosa