Por Marcelo Prudente*
Estamos vivenciando a 4ª Revolução Industrial. É um tempo marcado pela convergência das tecnologias física, biológicas e digitais – “Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes", diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial.
Os efeitos dessa Revolução já podem ser sentidos na forma como nos relacionamos hoje tanto no ambiente pessoal como no profissional. A comunicação interna e o relacionamento patrão empregado estão cada vez mais modernos e humanos. Empresas de grande, médio e pequeno porte estão mais preocupadas em cuidar do seu principal patrimônio: o colaborador.
Analistas de comunicação foram incorporados ao organograma das empresas para que a comunicação funcionário e chefia ficasse mais clara ao colaborador independente do seu grau de instrução ou de sua função. Com isso, nasceu o endomarketing e seu conjunto de estratégias visando a eficiência da comunicação diretoria e colaborador. Afinal de contas, um funcionário bem informado poderá fazer melhor suas escolhas, entre elas, vestir a camisa da empresa para juntos atingirem objetivos e metas.
Estratégias de comunicação interna bem executadas trazem resultados tanto para os colaboradores e diretoria como para o cliente. A comunicação institucional abarca esses dois públicos para que o a empresa tenha uma boa reputação perante investidores, clientes e colaboradores. Esse ciclo não está livre de problemas e de ruídos, mas são questões mínimas e de fácil resolução, pois o gestor compreende seu público interno e externo por conhecê-lo bem.
Sabemos que a tecnologia ainda permitirá uma grande mudança na relação de trabalho nos próximos anos. A comunicação cada vez mais veloz provoca e provocará mudanças em todas as relações. Mas são nas relações de trabalho que elas irão ter seu impacto maior em razão do mercado tão competitivo tanto para o trabalhador como para as empresas.
Referência: SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, v. 27, 2016.
*Marcelo Prudente. Jornalista. Pós-Graduando em Gestão de Pessoas e Consultoria Organizacional na Univiçosa.