Separamos um glossário com 21 termos que se tornaram rotineiros e muito explorados durante a pandemia causada pela COVID-19. Sempre que necessário, consulte os significados e fique por dentro.
• Achatar a curva – é a diminuição gradual do número de casos positivos e a menor propagação do vírus;
• Assintomático – indivíduo que não apresenta sintomas aparentes da doença;
• COVID-19 – nome que se dá a doença causada pelo vírus SARS-CoV-2. É uma abreviação de Corona VIrus Disease;
• Pandemia – configura-se como a disseminação a nível mundial de uma doença, que acomete pessoas em pelo menos três continentes;
• Casos suspeitos – são os pacientes que apresentam sintomas da doença e que tiveram contato com infectados recentemente, mas que ainda não são casos confirmados;
• Estado de calamidade pública – pode ser decretado por municípios, estados, regiões ou a nível nacional. Acontece quando uma situação anormal afeta uma região. Neste caso, os governos ficam aptos a realizar compras emergenciais sem a necessidade de licitações e de contratar profissionais necessários para reverter a situação;
• Grupo de risco – representa os indivíduos com maior probabilidade de agravamento da doença, caso contraiam-na;
• Tempo de incubação – este é o tempo que o infectado leva para apresentar indícios da doença após ter sido exposto ao vírus;
• Taxa de transmissão – representa o quanto um infectado pode transmitir para mais pessoas. No caso da COVID-19, esta taxa pode chegar até 3 transmissões;
• Transmissão comunitária – acontece quando a taxa de transmissão já atingiu um nível tão alto na comunidade que fica cada vez mais difícil de identificar a origem;
• Quarentena – configura-se como o isolamento de indivíduos que aparentemente estão saudáveis, mas que podem ter sido expostos à doença. Para confirmar que não estão infectados, ficam de quarentena por tempo necessário;
• Paciente zero – faz referência ao primeiro caso acometido pela doença;
• Distanciamento social – é uma medida para desacelerar a proliferação do vírus. Em muitos casos, serviços não essenciais são fechados para evitar aglomeração de pessoas (sejam elas infectadas ou não);
• Taxa de letalidade – configura-se como a média de pessoas que morrem por causa da doença. O cálculo é feito levando em consideração a relação entre o total de mortes já confirmadas e o total de casos positivos;
• Telemedicina – durante a pandemia, em caráter excepcional, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério da Saúde regulamentaram a Telemedicina para que atendimentos médicos sejam realizados de forma remota;
• Colapso do sistema de saúde – configura-se como a superlotação dos hospitais – o que indica que os leitos já estão preenchidos por completo. Isso pode acontecer, principalmente, porque nunca estamos preparados e não sabemos quando uma pandemia pode começar;
• Comorbidade – termo utilizado por profissionais da saúde que indica a coexistência de doenças em um mesmo paciente. Exemplo: o paciente contraiu a COVID-19, mas já tem hipertensão e diabetes;
• EPI – sigla para Equipamento de Proteção Individual, como máscaras e luvas. São utilizados para nos proteger de ameaças à saúde e para diminuir as chances de contágio e contração da doença. Nos hospitais, os EPIs são obrigatórios;
• Hospital de Campanha – é uma unidade hospital construída, em caráter móvel e não definitivo, para atender pacientes que o sistema de saúde já não comporta. Normalmente, o Hospital de Campanha é construído em períodos emergenciais, como de calamidade pública;
• Lockdown – é o nível mais alto de controle da população para diminuir as chances de propagação do vírus e para achatar a curva da doença. Inseridos neste decreto de bloqueio total, a população fica confinada em suas casas e proibida de circular em áreas públicas (a não ser se for para realizar alguma atividade essencial). Profissionais da saúde e de serviços essenciais, como supermercados, não são restritos;
• Subnotificação – os pacientes submetidos a testes, internados ou que vieram a óbito por causa da doença são caracterizados como casos notificados e entram para as estatísticas do Governo Federal. Entretanto, há inúmeros casos subnotificados, ou seja, que não entram nas estatísticas devido à falta de testes e ao número limitado de leitos nos hospitais.