Os gestores precisam estar aptos, dotados de habilidades e competências que permitem manusear tais ferramentas de controle
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Ana Cláudia da Silva: Contadora, Especialista em Gestão de Pessoas, Mestranda em Economia Doméstica. Professora dos cursos de Administração, Gestão de Empresas (Processos Gerenciais) e Ciências Contábeis da Univiçosa
A saúde financeira de uma empresa depende de vários fatores ligados diretamente à gestão. Por isso, um bom planejamento começa com o controle preciso do fluxo de caixa, sendo o acompanhamento diário das entradas (dinheiro que entra) e das saídas (dinheiro que sai), e que resulta no disponível em caixa. O fluxo de caixa é uma ferramenta gerencial que possibilita a tomada de decisão em um curto espaço de tempo.
Para melhor controle dos gastos, despesas, contas a pagar e a receber, bem como controlar o que se tem em caixa diariamente, é necessário reunir todos esses dados em planilhas financeiras como o Microsoft Office Excel ou softwares adequados para gestão de caixa e gestão financeira. Os gestores precisam estar aptos, dotados de habilidades e competências que permitem manusear tais ferramentas de controle.
Segundo o SEBRAE, o fluxo de caixa é um poderoso instrumento gerencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio.
Como vantagens, o fluxo de caixa pode contribuir para analisar os melhores períodos para fazer pagamentos e executar a programação de prazos para venda, equilibrar as contas, buscando sempre saldo positivo, identificar a necessidade de capital de giro com antecedência e possíveis aplicações de excedentes de caixas em investimentos mais rentáveis. Essa ferramenta bem administrada, é de grande importância, pois mantém o controle total do financeiro da empresa.