Efeitos positivos e benéficos têm sido observados no processo de cicatrização dessas feridas proporcionando aos pacientes maior rapidez no tratamento e melhora da sua qualidade de vida
Estudos epidemiológicos têm mostrado um crescente aumento nos casos de diabetes e estima-se que em 2030 esse número ultrapasse 360 milhões de pessoas. Uma das complicações mais comuns do diabetes é o pé diabético, caracterizado por problemas circulatórios, neuropatia diabética, infecção e diminuição da circulação sanguínea local, ocasionando feridas (ulcerações) de difícil cicatrização.
No Brasil, acredita-se que essas alterações representam 40 a 70% das amputações não traumáticas, acarretando em um problema de saúde pública com aumento dos recursos gastos no tratamento, associado ao importante impacto na qualidade de vida desses pacientes.
Atualmente, associado à equipe multiprofissional, o fisioterapeuta tem utilizado a fototerapia como recurso para o tratamento dessas feridas, incluindo laserterapia de baixa intensidade (LLLT - Low-level light therapy) e diodos de emissão de luz (LED - light-emitting diodes). Esses recursos possuem efeitos benéficos significativos, estimulando a neovascularização, diminuição da dor e remodelamento do colágeno que resulta em uma maior rapidez de cicatrização tecidual.
Os alunos do curso de Fisioterapia da Univiçosa, sob supervisão do Professor Eustáquio Luiz Paiva de Oliveira, em colaboração com o Centro Estadual de Atendimento Especializado (CEAE), especialmente a Enfermeira, Nádia Aparecida Soares Diogo, realizam semanalmente atendimentos com utilização de Laserterapia e LED para tratamento de úlceras em pacientes diabéticos.
Efeitos positivos e benéficos têm sido observados no processo de cicatrização dessas feridas proporcionando aos pacientes maior rapidez no tratamento e melhora da sua qualidade de vida.
Este é mais um projeto de extensão desenvolvido pelo curso de Fisioterapia, com o apoio da Instituição, na otimização de sua proposta pedagógica, para enriquecê-la e complementá-la. Professores e estudantes podem assim, manipular as tecnologias, acessarem novas informações, considerando os valores, direitos e a realidade socioeconômica de nossa população.
Equipe envolvida no projeto