As mudanças visam assegurar que um importante item no combate à COVID-19 não falte no mercado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou no dia 20 de março, um regulamento que estabelece condições extraordinárias e temporárias para que empresas de medicamentos, saneantes e cosméticos fabriquem itens como álcool gel sem autorização prévia. O objetivo é evitar a escassez destes produtos no mercado e garantir à sociedade maior facilidade de acesso a itens de proteção.
Desta forma, alterações no processo industrial e nas linhas de produção são necessárias para adequar os procedimentos às novas demandas destas empresas. Dentro deste contexto, torna-se necessária a criação de uma equipe multiprofissional, que reestruturará os procedimentos padrões para que as normas sejam atendidas.
Neste cenário, a atuação dos Engenheiros Químicos é fundamental, uma vez que a principal característica deste profissional é a versatilidade, tornando possível uma adaptação segura das linhas de produção e que garanta a qualidade do material produzido.
De acordo Mateus Tomaz, engenheiro químico e professor do Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA, “estamos vivendo uma situação sem precedentes, que requer da indústria modificações estruturais e processuais, para garantir a entrega, em curto prazo, de produtos de qualidade para a sociedade. Ademais, a segurança dos colaboradores é primordial, e eles deverão ser treinados e capacitados para lidarem com estas novas demandas. Certamente um grande desafio para gestores, coordenadores e colaboradores”.