Ebola vírus mortal

Ebola vírus mortal
Publicado em 01 de setembro de 2014

Farmacêutico é estratégico no enfrentamento de casos como o Ebola (Foto: Stock Photos)

Adriane Jane Franco: Farmacêutica, Especialista em Farmacotécnica Homeopática. Professora do curso de Farmácia da Univiçosa

O Ebola, vírus altamente infeccioso que causa uma das doenças mais mortais que existem, foi identificado cerca de 40 anos atrás, na Bélgica. Os estudos se iniciaram após um médico belga viajar para uma floresta do Congo onde as pessoas estavam morrendo por uma doença desconhecida e aterrorizante.

A taxa de mortalidade varia de acordo com a cepa do vírus entre 25% e 90 %. São 5 as cepas conhecidas e que levam nomes dos locais de sua origem: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, sendo que para a cepa Reston não foram relatados casos de enfermidade ou morte.

A transmissão ocorre através de contato com sangue, secreção ou outros fluidos corporais do doente. A infecção também pode ocorrer pelo contado com animais como chimpanzés, morcegos frutívoros e macacos contaminados.

Não há sintomatologia específica no início da doença e os sintomas aparecem em torno de 21 dias após o contágio com o vírus. Geralmente são relatados: febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Esses sintomas são seguidos por vômito, diarréia, coceiras, deficiências hepática e renal, sendo que em alguns casos os pacientes podem apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para engolir, mas o quadro mais grave é a intensa hemorragia (interna ou externa).

Uma nova droga experimental tem sido testada nos paciente, porém ainda é cedo para avaliar a efetividade dos seus efeitos, principalmente por ser uma droga que não foi testada em humanos.

Para que um medicamento possa ser comercializado, ele deve passar por ensaios que atestem sua segurança. O profissional farmacêutico poderá assumir cargo de direção, responsabilidade técnica ou desempenhar funções especializadas em laboratórios ou estabelecimentos que realizam exames químico-toxicológicos, químico-farmacêuticos, químico-bromatológicos e biológicos, dentre outros, o que ressalta sua importância para a contribuição do restabelecimento ou manutenção da saúde da população.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/fc2f08ea-c0fb-4b6c-aaa1-666fcc750c11