Doenças Sexualmente Transmissíveis o perigo da automedicação

Doenças Sexualmente Transmissíveis o perigo da automedicação
Publicado em 16 de maio de 2014

Uso de preservativo é prevenção mais eficaz (Foto: Stock Photos)

Elenice Dias: Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva de Adultos e em Saúde do Trabalhador. Professora do Curso de Enfermagem da UNIVIÇOSA


Doenças sexualmente transmissíveis ou infecção sexualmente transmissível, conhecidas popularmente por DST, são patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente — porém não de forma exclusiva, pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação. Alguns grupos, principalmente os religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação dessas doenças.

Pesquisas afirmam que tem aumentado a contaminação de pessoas monogâmicas e não fiéis portadoras de DST por conta da contaminação ocasional do companheiro (a), que pode contrair a doença em relações extraconjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.

Causas

Vários tipos de agentes infecciosos: vírus, fungos, bactérias e parasitas estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

Prevenção

Uma das principais formas para se evitar as DST é o uso correto e frequente de preservativos. Os vírus, bactérias e fungos acabam sendo transportados pelo sêmen e por fluídos sexuais. Dessa forma, a utilização da camisinha, tanto masculina quanto feminina, impede a transmissão dos agentes causadores.

Tratamento

Uma das principais formas para se evitar tais doenças é o uso correto e freqüente de preservativos. Os vírus, bactérias e fungos acabam sendo transportados pelo sêmen e por fluídos sexuais. Desta forma, a utilização da camisinha, tanto masculina quanto feminina, impede a transmissão dos agentes causadores.

Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução, quando tratadas corretamente. Contudo, outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber especial atenção, uma vez que, em diferentes casos de DST, os sintomas levam tempo para tornarem-se perceptíveis ou confundem-se com as reações comuns do organismo. Isso exige da mulher, em especial daquelas com vida sexual ativa, independentemente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde.

Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neonatais, malformações congênitas, aborto, câncer e morte. A automedicação é altamente perigosa, pois pode até fazer com que a doença seja camuflada.

Na presença de qualquer sinal ou sintoma de DST, o enfermeiro é um dos profissionais de saúde recomendados para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/f5b66879-77a7-40c5-bb25-a83ad45c5cdd