*Ricardo Antônio Zatti, Farmacêutico, Mestre em Ciências Farmacêuticas: Gestor do Curso de Farmácia da Univiçosa/Esuv
Produto natural obtido de culturas de Thermus thermophilus, um microrganismo que habita os mares do golfo da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, foi recém descoberto pela indústria de ativos cosméticos e tem apresentado grande atividade antioxidante. o microganismo Thermus thermophilus habita uma região que apresenta condições ambientais extremas (ambiente rico em radicais livres) e, por este motivo, sintetiza várias substâncias capazes de combater espécies reativas como os radicais livres.
Os extratos obtidos a partir da cultura destes microrganismos inibem as espécies reativas de oxigênio (EROs), protegendo as células e a pele dos danos causados pelos radicais livres sintetizados no organismo e ocasionados pela exposição à radiação solar. É altamente resistente à radiação e a altas temperaturas. Com o envelhecimento natural da pele, o organismo aumenta a produção destes radicais livres e diminue a camada protetora contra os raios ultravioleta.
Este novo ativo estimula a diferenciação de queratinócitos, promovendo a maturação da barreira cutânea. Apresenta atividade antioxidante que é potencializada na presença de luz e altas temperaturas. Fornece proteção contra os danos causados pelos raios UV, especialmente danos como oxidação do DNA e de fibroblastos, inativação enzimática da pele e peroxidação lipídica.
Atualmente este composto está disponível para manipulação em farmácias, sendo comercializado na forma de cremes de reparo que podem ser utilizados diariamente nas mãos, colo e face. As contraindicações estão restritas a pessoas com hipersensibilidade cutânea.