Crise Brasileira e o Mercado de Trabalho para a Engenharia Civil

Crise Brasileira e o Mercado de Trabalho para a Engenharia Civil
Publicado em 14 de março de 2016

Foto: MorgueFile.com


Adonai Fineza: Engenheiro Civil, Doutor em Geotecnia. Gestor do curso de Engenharia Civil da Univiçosa e professor de Patologias das Construções, Mecânica dos Solos e Mecânica das Rochas

Quando comparado a outros países em desenvolvimento como seus pares dos BRIC (Rússia, Índia e China), por exemplo, o Brasil fica extremamente atrás em relação ao investimento em infraestrutura de transportes, como pode ser verificado na figura abaixo (Infraestrutura de transportes de carga pelo mundo. Fonte: World FactBook, Banco Mundial – 2014), onde vemos o comparativo do tamanho da malha viária destas nações juntamente com o Canadá e EUA.

O principal motivo pela instalação da crise no Brasil foi a total falta de investimento em infraestrutura, o que levou o país a perder competitividade nos mercados interno e externo. O segundo motivo é falta de planejamento estratégico.

O investimento em infraestrutura no Brasil é em torno de 2,2% do PIB e este valor deveria ser de no mínimo 5% do PIB. Isso significa que temos um déficit de mais de R$100 bilhões em investimento por ano em infraestrutura.

Se analisarmos a precária infraestrutura nacional no saneamento, estradas, energia, logística, aeroportos, portos, viadutos, construção civil, barragens e outros, poderemos concluir que o Brasil precisa investir pesado na Engenharia Civil, pois é ela a responsável por todas estas obras, que irão garantir o retorno do crescimento da economia com a geração de milhares de postos de trabalho.

Com os investimentos sendo realizados, a demanda por Engenheiros Civis no Brasil será extrema, levando a uma maior valorização deste profissional no mercado de trabalho.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/eeb4198a-c23f-40b1-8a7c-e7d5c674381d