A avaliação institucional é um dos mecanismos mais importantes na promoção da qualidade do ensino superior. Está no centro das atenções do MEC desde a década de 1990, quando foi instituído do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB). Em 2004 surgiu a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), que instituiu o Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES). O objetivo é avaliar de modo sistêmico a qualidade das graduações brasileiras. Pelo SINAES, cada instituição deve possuir uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) para realizar a avaliação interna ou autoavaliação. Na Univiçosa, a CPA é presidida pelo Diretor Acadêmico, Professor Per Christian Braathen.
Ao final de cada semestre professores e alunos avaliam a Instituição com notas que variam de 1 (pior) a 5 (melhor), mesma escala utilizada pelo MEC. Através de questionários são avaliados os professores, a infraestrutura, os serviços prestados pelos setores e os terceirizados — xerox e lanchonete. Per Christian Braathen diz que é a partir das informações coletadas que se sabe onde estão os pontos positivos da Univiçosa e o que precisa ser aperfeiçoado. “As melhorias são feitas a partir do resultado da avaliação da CPA. Hoje, por exemplo, temos o datashow está em todas as salas e maior alcance do wifi, pontos que foram sugeridos nas avaliações.”
Os professores, também participam da CPA. São responsáveis por sua autoavaliação e também analisam as disciplinas aplicadas, se a carga horária está de acordo, o momento exato em que os alunos estão aptos a receber determinado conhecimento, dentre outros aspectos.
O Presidente da CPA explica ainda que, depois do fechamento e análise dos dados, cada professor recebe uma carta da CPA para saber qual é sua avaliação e fazer uma autocrítica, considerando os pontos a melhorar. “Fico muito orgulhoso de dizer que a maioria dos professores da Univiçosa recebe nota 4 em média. Para situações como esta, não existe melhor juiz que os próprios alunos.”