FITOFÁRMACOS PUBLICA PESQUISA REFERENTE AO EFEITO ANTIBACTERIANO DO REPOLHO

FITOFÁRMACOS PUBLICA PESQUISA REFERENTE AO EFEITO ANTIBACTERIANO DO REPOLHO
Publicado em 18 de setembro de 2012

Professor Camilo Amaro

A Revista Monografias Ambientais (REMOA) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, publicou no volume IX, n9 de 2012, o trabalho conduzido pelo Coordenador do grupo “Fitofármacos” e Professor do curso de Farmácia da Univiçosa, Camilo Amaro de Carvalho.

Em parceria com pesquisadores colaboradores, o grupo de pesquisa contou com a equipe de Professores: Leandro Licursi de Oliveira e Marilane de Oliveira Fani Amaro da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Valéria Dal Prá, Marcio Mazutti e Marcelo Barcellos da Rosada da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e as ex-alunas Thaís Viana Fialho Martins e Patrícia Saraiva Vilas Boas de Almeida, ambas farmacêuticas formadas pela Univiçosa.

O artigo publicado na revista recebeu o título: “Atividade antibacteriana de Brassicaoleraceavar.capitata em modelos experimentais in vitro” e foi resultado de longos estudos laboratoriais desenvolvidos com empenho e dedicação, pelas alunas Thaís Viana e Patrícia Saraiva. Segundo Camilo, as estudantes que revelaram grande potencial para desenvolver novas pesquisas no campo, hoje, são pós-graduandas Stricto sensu pela UFV e reafirmam a importância da iniciação científica promovida na Univiçosa.

Na pesquisa, o Coordenador junto ao grupo de pesquisa, abordou a capacidade dos microrganismos, em especial, das bactérias se tornarem resistentes. Para o pesquisador, essa diretriz tem sido amplamente abordada em diversas publicações e as plantas tem sido fontes para a busca de novos medicamentos, que a cada dia vêm se tornando mais necessários.

O trabalho desenvolvido teve como objetivo avaliar diversas formas de preparação de extratos de repolho branco (Brassicaoleraceavar.capitata) e testá-los frente à cepa da bactéria Staphylococcus aureus, utilizando ensaio em meio sólido por difusão em ágar e em meio líquido em placa de ELISA.

“Os resultados demonstraram que a espécie é uma potencial fonte de agentes antibacterianos e a escolha do solvente, o método de extração e o meio de crescimento bacteriano deveriam ser considerados. Os dados aqui evidenciados motiva posteriores estudos para o isolamento e identificação dos princípios ativos responsáveis pela atividade antibacteriana e que podem ser usadas na indústria farmacêutica. Visto o grande número de resistência às drogas antibacterianas já existentes”, conclui Camilo.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/e8b8976c-a7bb-4580-8123-05234140f9b0