21 de março Dia da Síndrome de Down

21 de março Dia da Síndrome de Down
Publicado em 21 de março de 2016

O ambiente familiar é o fator mais importante para garantir o bom desenvolvimento e convívio social da criança com síndrome de Down (Foto: MorgueFile)

Eliangela Saraiva Oliveira Pinto. Enfermeira, Mestre em Estatística Aplicada e Biometria. Professora do curso de Enfermagem da Univiçosa.

(Em colaboração com os alunos membros do e Grupo de Estudos em Saúde e Enfermagem – GESEN: Alessandra Bastos Borges, Cristina Ferreira Tomé, Mariane Roberta da Silva e Weliton Nepomuceno Rodrigues).

No dia 21 de Março comemora-se o dia Internacional da Síndrome de Down em mais de 60 países, a data é uma lembrança da Trissomia do cromossomo 21 (21/03). Essa síndrome é classificada como uma doença genética autossômica, causada por uma mutação cromossômica.

A Síndrome de Down possui incidência de um caso a cada 700 neonatos e aumenta com avançar da idade materna. Logo, o risco à idade materna de 25 anos, é de um caso para cada 1.350 mulheres; à idade de 35 anos, é um caso para cada 384 mulheres e à idade de 45 anos, é um caso para cada 28 mulheres.

A condição do portador da Síndrome de Down impõe restrições ao desenvolvimento físico e a capacidade intelectual do indivíduo. Dentre as principais características destacam-se os olhos amendoados devido às pregas nas pálpebras, que em geral são menores em tamanho, as mãos apresentam uma única prega na palma em vez de duas, os membros são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco e a língua é protusa, por ser maior do que o normal.

A falta de informação sobre a síndrome e suas repercussões na vida da criança e da família são constantes, e ao se deparar com a condição, a família tem dificuldade em nortear as suas atitudes, em adaptar-se a situação vivenciada e a tomar decisões.

Essas dificuldades poderão interferir no desenvolvimento da criança, que está relacionado com a forma como a criança é recebida na família. Sabe-se que quanto melhor forem atendidas as necessidades básicas da criança de afeto e carinho, mais positivas serão as respostas apresentadas de adaptação e desenvolvimento.

O ambiente familiar é o fator mais importante para garantir o bom desenvolvimento e convívio social da criança com síndrome de Down. Os pais atentos e informados são capazes de intervir desde cedo nos processos de aprendizagem, contando com a colaboração de profissionais especializados quando necessário.

Com isso, os cuidados com a criança que possui Síndrome de Down não são radicalmente diferentes daqueles que são prestados às crianças sem a síndrome. É o mesmo carinhoso processo de ajudar a crescer, estimular a independência, acompanhar o aprendizado de forma natural e espontânea, aceitando e respeitando as limitações individuais.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/da176e97-1dc1-462b-a2bb-de05d4433728