Pesquisa revela consumidor descontente com lojas virtuais

Pesquisa revela consumidor descontente com lojas virtuais
Publicado em 07 de fevereiro de 2008

Marcos Rodrigo, Cleiton Elói, Celber Limonge e Cristiano Cabral

(*) Robson Rodrigues

Mais de R$ 1 bilhão em vendas em 2007. Aumento de 45% em relação ao ano anterior. Este é o cenário do comércio eletrônico no Brasil. Cresceu o número de consumidores nas lojas virtuais e a primeira conseqüência indesejável foi a multiplicação do número de reclamações contra as lojas que vendem pela internet. A informação é do site independente Reclame Aqui. O site é um ponto de encontro virtual dos consumidores insatisfeitos.

A pesquisa aponta para a necessidade de maior empenho por parte das lojas no pós-venda e alerta: o consumidor deve se prevenir contra sites fantasmas que aparecem, geralmente, em portais comparadores de preços.

Mais de 10 mil consumidores descontentes com o comércio eletrônico no ano passado foram ouvidos pelo Reclame Aqui e o resultado mostra um cenário preocupante: 38% deles foram vítimas de golpes e o prejuízo médio ficou entre R$ 150 e R$ 3 mil; 29% dos produtos adquiridos chegaram com atraso; propaganda enganosa aparece em 20% dos casos; produtos com defeito somaram 9%; em 4% dos relatos, os clientes não conseguiram trocar mercadorias defeituosas; o relacionamento com o cliente está merecendo mais atenção e é considerado péssimo por 39% participantes da pesquisa (somente 2% consideraram o atendimento ótimo e os demais ficaram entre regular e bom); 6% das queixas acabaram indo parar na Justiça.

Se por um lado existe todo esse cenário negativo, um dado surpreende positivamente: 83% dos consumidores declararam que comprariam de novo pela Internet, o que mostra o potencial do mercado para aplicações de comércio eletrônico e o crescimento do mercado de trabalho neste segmento.

“O profissional formado para atuar nas mais diversas etapas do comércio eletrônico, com os conhecimentos que serão oferecidos pela Faculdade, terá condições de explorar as lacunas que aparecem no mercado, principalmente as relacionadas à administração, logística e programação de recursos que transmitam profissionalismo e garantias para quem compra pela Internet”, afirma o Gestor do Curso de Sistemas para Internet/Comércio Eletrônico da Instituição, Robson Rodrigues.

(*) Gestor do Curso Superior de Tecnologia em Comércio Eletrônico/Sistemas para Internet


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/d6f9e32c-ea3e-4400-9da9-ae47bbe7f766