Enfermagem da Univiçosa apoia cadastro de doadores de medula óssea

Enfermagem da Univiçosa apoia cadastro de doadores de medula óssea
Publicado em 11 de abril de 2011

Coleta de sangue


* Déborah de Assis Batista

Neste sábado (9), a Unidade da Hemominas de Ponte Nova realizou o cadastro de candidatos a doadores de medula óssea na Universidade Federal de Viçosa. Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, mantida pela Univiçosa, participaram como voluntários na inscrição dos candidatos, identificação dos tubos para amostra e nas coletas de sangue.

Cada amostra de 4ml de sangue é codificada de acordo com as características genéticas dos possíveis doadores, que ficam registrados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). No REDOME estão arquivadas as informações genéticas e cadastrais de todos os doadores voluntários de medula óssea do País, ampliando em muito as possibilidades de sucesso nas doações.
Conhecida popularmente como tutano, a medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos. Nela são produzidos os componentes do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. O oxigênio é transportado pelas hemácias dos pulmões para as células de todo o organismo e o gás carbônico é levado para os pulmões, de onde é expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do organismo. Já as plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.

O transplante de medula é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea. O transplante pode ser autogênico, quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor); é halogênio quando a medula ou as células provêm de outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

O transplante é indicado em doenças do sangue como a anemia aplástica grave e em alguns tipos de leucemias: mieloide aguda, mioloide crônica e linfoide aguda. No mieloma múltiplo e linfomas, o transplante também pode estar indicado.

* Aluna do 7° período de Enfermagem da Univiçosa. Texto revisado pela Gestora do Curso, Alessandra Santos de Paula


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/c7e02dbd-7333-4260-8fa4-3d9c24a04d27