Parvovirose em cães prevenir é simples

Parvovirose em cães prevenir é simples
Publicado em 25 de novembro de 2013

Prevenção com vacina é melhor cuidado (Stock Photos)

Estamos nos aproximando do verão e com ele surtos de doenças típicas da época. A parvovirose é uma delas. No ano passado, atendemos ninhadas de até 6 filhotes com a doença, todos internados por 10 dias até voltarem a se alimentar normalmente.

Por seu caráter contagioso e alta mortalidade e morbidade, a parvovirose é uma doença viral que acomete cães jovens (filhotes) que precisa ser conhecida e prevenida.
O vírus acomete o trato digestório causando vômito e diarréia sanguinolenta fétida, o que faz com que o animal desidrate muito. As lesões no trato digestório podem predispor o animal a infecções generalizadas. Alguns cães podem apresentar também miocardite e morrer rapidamente.

A doença é transmitida pela rota fecal-oral, ou seja, um animal doente contamina um ambiente — uma calçada, por exemplo, e um cão saudável pisa no local contaminado e lambe a pata ou lambe diretamente o chão ou objetos contaminados. Por esse motivo os médicos veterinários pedem aos proprietários para não deixarem os filhotes saírem às ruas até finalizar o esquema de vacinação.

O diagnóstico é baseado no histórico do animal, exames clínico, laboratoriais e sorológicos. Já o tratamento se baseia na internação do animal para fluidoterapia intensiva, antibioticoterapia e medicação intravenosa para parar o vômito. Não existe um tratamento específico contra o vírus. O tratamento visa a melhorar as condições do animal para seu próprio organismo combater a doença e prevenir e controlar infecções secundárias. Muitos animais morrem com parvovirose no Brasil todos os anos e cães de raça, principalmente Doberman e Rottweiller são mais sensíveis à doença.

A prevenção é simples, barata e eficaz: basta vacinar o animal. São preconizadas três doses da vacina múltipla, sendo a primeira entre 45 e 60 dias de vida e as demais com intervalos de 21 a 30 dias. Os reforços devem ser feitos anualmente, com uma única dose.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/c6820dd3-b959-4f18-b97c-73193607ad53