Ricardo Antônio Zatti: Farmacêutico, Mestre em “Ciências Farmacêuticas”. Gestor do Curso de Farmácia da Univiçosa/Esuv
A flacidez cutânea é uma das consequências do envelhecimento natural da pele. Aparece já no início da fase adulta e se intensifica próximo aos 40 anos de idade como resultado da diminuição do colágeno no organismo. Atinge principalmente as mulheres, mas os resultados também incomodam os homens mais vaidosos.
Fisiologicamente, a flacidez cutânea está associada à perda progressiva de colágeno com consequente relaxamento dos músculos próximos à pele, e deslocamento e perda de tecido gorduroso - responsável pelo preenchimento de espaços entre a pele e o músculo, especialmente na face. O resultado é uma pele flácida e a intensificação de rugas e sinais do envelhecimento.
A exposição excessiva à radiação solar intensifica os processos de perda de colágeno. Outros fatores também são responsáveis pela flacidez cutânea, incluindo predisposição genética, alimentação inadequada, fatores hormonais, emagrecimento acelerado e até os efeitos físicos da gravidade.
O tratamento inclui medidas preventivas como a utilização diária de filtro solar e dermocosméticos específicos. Atualmente estão disponíveis vários cremes que ativam a comunicação celular, retardando a ação do envelhecimento cutâneo e promovendo o desenvolvimento de uma pele mais firme e resistente à ação da gravidade. Estas formulações estimulam fatores naturais de crescimento da pele. Os principais ativos cosméticos com estas ações são colágeno e elastina, fármacos potentes que agem inclusive em regiões de difícil tratamento, como pescoço e área nasolabial.