Adriane Jane Franco, professora do Curso de Farmácia da Univiçosa
É comum nos deparamos com notícias ou informativos que nos chamam a atenção para os riscos de exposição ao sol sem a devida proteção. O envelhecimento precoce e o câncer de pele são os riscos comumente associados a esta exposição de forma indevida em horários em que a incidência de raios ultravioleta (UV) pode acarretar danos ao tecido exposto.
Para que o organismo consiga sintetizar a vitamina D, muito importante para a prevenção da osteoporose, pois é responsável pelo melhor aproveitamento do cálcio ingerido na dieta, devemos nos expor ao sol por cerca de 20 minutos todos os dias. A recomendação é que essa exposição ocorra preferencialmente no período da manhã, até às 10 horas ou após as 15 horas da tarde.
A vitamina D também pode ser obtida através da alimentação, como pela ingestão de óleo de fígado de peixe (bacalhau, sardinha, salmão e atum), ostras, peixes (cavalinha, salmão, sardinha e atum) e ovos. Em casos de prescrição médica, podem ser administrados em forma de medicamentos industrializados ou manipulados, por suplementação vitamínica.
A suplementação de vitamina D deve ser orientada e acompanhada por profissional da saúde, pois a quantidade recomendada pode variar entre os indivíduos e também em relação ao grau de acometimento da osteoporose. Antes de administrar qualquer medicação, mesmo que uma vitamina procure orientação do médico ou do farmacêutico.