Guilherme Castanheira Magalhães: Economista, Especialista em Desenvolvimento de Cooperativas, Gestor da Univiçosa Empresarial, Professor de “Empreendedorismo” da UNIVIÇOSA
Várias oportunidades de negócios estão ao alcance dos pequenos e médios investidores. Segundo levantamento feito pelo Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, existem 456 oportunidades de negócios antes, durante e após os jogos, no Estado de São Paulo. O setor de comércio é destaque, concentrando 51% delas, seguido pelo serviço, com 30%, e indústria, com 19%.
O segmento de franquias tem apresentado, nos últimos anos, um crescimento acima de dois dígitos, mostrando que este modelo continua sendo uma boa opção para quem tem interesse em montar negócio próprio, ainda mais em ano de Copa do Mundo.
Alguns especialistas destacam a alimentação fora do lar e os serviços de hotelaria como os mais promissores, durante o evento. E mesmo após, esses dois negócios tendem a se sustentar com a confirmação das projeções de continuidade no crescimento da renda, emprego e crédito dos brasileiros e com o aumento do fluxo de turistas estrangeiros projetado pelo Ministério do Turismo (7,2 milhões para 2014).
Comparando o sistema de franquias com a possibilidade de abertura de um negócio independente, a vantagem do franchising é ser um modelo empresarial testado, ou seja, aperfeiçoado após implantações de unidades piloto. Apesar de todo o suporte oferecido pelas franqueadoras antes e após a implantação do negócio, é necessário investigar se elas possuem estratégias para minimizar a queda de faturamento após o Mundial. Sem contar que uma boa gestão seria um “dever de casa” básico para quem quer evitar uma queda significativa.