Publicado em 24 de outubro de 2007
A não alteração da carga horária dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foi a vitória conquistada com a mobilização dos conselhos regionais e federal, das associações e da comunidade acadêmica, realizada em 2006.
O Conselho Regional da Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito-3), junto com outros conselhos regionais e com a Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB), está traduzindo o "Guidelines for Physical Therapists Entry Level Educations Programmes", aprovado na XVI Convenção Mundial da World Confederation for Physical Therapy (WCPT), realizada em Junho deste ano, em Vancouver (Canadá). Também estão sendo preparados outros estudos técnicos, baseados em currículos nacionais e internacionais. Com isso, o Crefito-3 quer provar aos conselheiros do CNE e ao Ministério da Educação (MEC) que a carga horária mínima dos cursos de Fisioterapia no Brasil não pode ser menor do que 4.500 horas.
Na última Convenção da Confederação Latino-Americana de Fisioterapia e Cinesiologia (Clafk), os participantes também demonstraram preocupação com relação ao rebaixamento da carga horária dos cursos de graduação no Brasil. Eles não entendem como um país tão avançado pode admitir diminuição de carga horária de um curso de saúde.
De acordo com o Coordenador de Fisioterapia da Faculdade, Célber Limonge, a grade curricular do curso está à frente da maioria das faculdades brasileiras, que apresentam uma carga horária aproximada de 3.200 horas. “A Fisioterapia da Faculdade oferece uma das maiores cargas horárias do país. Antes mesmo de o Crefito-3 sugerir 4.500 horas — como recomendável para um bom curso da área da saúde —, a Faculdade já havia se antecipado ao implantar seu curso de Fisioterapia com 4.760 horas”.