Divulgação do Governo Federal (Imagem: Ministério da Saúde)
Carla Alcon Tranin: Enfermeira, Especialista em “Saúde Pública”. Professora do Curso de Enfermagem da UNIVIÇOSA/ESUV
“Outubro Rosa” é uma campanha de conscientização realizada por diversos entes neste mês dirigida à sociedade e às mulheres. O objetivo é realçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento surgiu em 1990, na Primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (Estados Unidos).
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado no tempo certo, o prognóstico é relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de incidência tanto nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 houve um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
Devido ao elevado índice de mortalidade pelo câncer de mama, a campanha feita no mês de outubro deve ser lembrada sempre, com orientações sobre o autoexame da mama, junto com exames complementares: mamografia e ultrassonografia da mama. Mulheres acima dos 40 anos de idade deverão realizar a mamografia anualmente e mulheres com câncer de mama na família, precisam sempre realizar o autoexame mensalmente para um diagnóstico precoce, além da mamografia.