Nutrição avalia qualidade protéica do Cogumelo do Sol

Nutrição avalia qualidade protéica do Cogumelo do Sol
Publicado em 11 de outubro de 2007
Alunos do sexto período de Nutrição da Faculdade desenvolvem trabalho que avalia a qualidade protéica do cogumelo Agaricus blazei, o “cogumelo do Sol”. A pesquisa é uma das atividades da disciplina “Nutrição Experimental”, ministrada pela professora Elisabete Fantuzzi.

O estudo do cogumelo do Sol tem grande relevância porque os dados científicos sobre as reais contribuições do seu consumo na saúde ainda não são conclusivos. Além disso, foram encontrados relatos contraditórios sobre suas supostas ações. Elisabete Fantuzzi explica que os artigos existentes sobre o cogumelo abordam apenas suas propriedades medicinais com ênfase em propriedades estimuladoras do sistema imune e anti-tumorais. E por isso, a pesquisa desenvolvida pelos futuros nutricionistas da Faculdade é considerada inédita.

Para a avaliação da qualidade protéica do Agaricus blazei será desenvolvido um ensaio biológico aplicado em ratos. Durante um período experimental de 14 dias, os animais receberão uma dieta a base do cogumelo. Após a observação do ganho de peso em relação ao alimento ingerido, os ratos alimentados com a proteína do cogumelo serão comparados com ratos alimentados com uma dieta padrão a base de caseína.

“Apesar do cogumelo não fazer parte dos hábitos alimentares do brasileiro, tem sido muito pesquisado em todo o mundo por possuir características que o enquadram na categoria de alimentos funcionais”, afirma a professora. Para ela, é importante contribuir na formação do aluno de maneira ampla, que o capacite a conhecer outros alimentos além daqueles que consumimos no dia-a-dia e avaliar suas características nutricionais.

Ao final do trabalho, os acadêmicos terão adquirido conhecimentos na área de pesquisa experimental em Nutrição, bem como na formulação de um projeto de pesquisa e no desenvolvimento de um ensaio biológico com animais. “As técnicas de ensaios biológicos são ferramentas importantíssimas de pesquisa e ter o privilégio de introduzir os alunos nessa área é um fator extra de motivação. Poder passar conceitos sobre a relevância de gerar conhecimento é muito gratificante, profissionalmente falando, e nos sinaliza sobre a importância de começarmos a pensar em um núcleo de pesquisa na Instituição”, finaliza Fantuzzi.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/b1200956-3cb5-4c5c-a33d-bce0e5a6f9cf