Marta Cristina Reis, Enfermeira Obstetra, Especialista em “Saúde Pública e Administração Hospitalar”. Professora do Curso de Enfermagem da UNIVIÇOSA
Também conhecida como “pressão alta”, a hipertensão é definida pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.
A hipertensão ocorre quando o coração bombeia sangue para os vasos sanguíneos com muita força e rapidez do que o normal. Na maioria das vezes, a pressão alta não tem uma causa definida e não gera sintomas, por isso, é chamada “doença silenciosa”. Em alguns casos, as pessoas podem apresentar tonturas, zumbidos no ouvido, dores de cabeça e enjoos. Alguns hábitos de vida também estão associados ao surgimento da doença.
Como saber se tenho hipertensão?
Por meio da medição da pressão sanguínea, que pode ser feita nos serviços de saúde ou até mesmo no domicílio, sempre por um profissional de saúde treinado.
Quais as consequências da hipertensão arterial, se ela não for diagnosticada e nem tratada?
A pressão alta pode causar infarto, acidente vascular encefálico (AVE), problemas visuais, desenvolvimento de doenças cardiovasculares e insuficiência renal.
Que fatores podem contribuir para o surgimento dessa doença?
- Pais hipertensos;
- Abuso do uso de sal, gordura e álcool;
- Obesidade;
- Estresse e ansiedade;
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Alguns medicamentos.
- Como prevenir a hipertensão e suas complicações?
Existem medidas simples capazes de prevenir complicações da doença. A principal delas é a mudança no estilo de vida. Outras recomendações importantes:
- Reduzir o consumo de sal;
- Reduzir o consumo de bebidas alcóolicas;
- Consumir alimentos saudáveis como verduras, legumes e frutas diariamente;
- Evitar o consumo excessivo de doces, frituras e alimentos gordurosos;
- Evitar fumar;
- Perder excesso de peso;
- Praticar atividade física.
Uma vez diagnosticada, a hipertensão não tem cura, mas tem tratamento, e ele não deve ser abandonado. Investir em prevenção é decisivo para garantir a qualidade de vida e evitar consequências mais graves, como hospitalizações. Se é possível prevenir e evitar danos a nossa saúde, por que não seguir esse caminho?