O que é leasing financeiro

O que é leasing financeiro
Publicado em 30 de agosto de 2010

Empresa deve analisar custo-benefício antes de optar por leasing

* Rodrigo Antonio Chaves da Silva
 
Leasing é um termo que provém do inglês “to lease” que significa “alugar”, portanto, seria o mesmo que “alugando”, podemos assim dizer, no nosso português.
 
São elementos estudados por jurisprudências próprias, e estabelecidos em contratos, sem deixar de ser objeto da contabilidade e das ciências empresariais, devido a sua possibilidade proveitosa.
 
Na verdade, os contratos de leasing estabelecem arrendamentos de máquinas, ou de outros bens, de uso operacional, industrial e comercial.
 
Os leasings são operações que podem beneficiar a estrutura financeira do capital das empresas. Isso porque, muitas vezes, é mais vantajoso para a empresa, em vez de adquirir o bem, usá-lo para os fins operacionais que tem em vista. A operação é lucrativa, na maioria dos casos, pois a empresa não necessita ter o bem, apenas usá-lo. Isso faz com que os encargos de um investimento permanente não existam, evitando choque com sua capacidade financeira. Seria o mesmo que um aluguel, todavia, com características próprias e com outros detalhes.
 
Primeiramente se estabelece em contrato o arrendamento, e a empresa usará o bem com todas as vantagens lucrativas e financeiras, com a opção de comprar ou não, ao final do acordo escrito.
 
Assim, temos que considerar que não se coloca a depreciação, ou o gasto do bem na empresa, pois, ele pertence à outra, reduzindo o custo da empresa que faz o leasing. Do mesmo modo, não há danos para a empresa que o aluga, o que pode vir a dar maior segurança e menor risco. Assim, o gasto a se contar é apenas o de aluguel, ou seja, paga-se pequena despesa durante os meses, de acordo com o contrato. É como se a empresa usufruísse de todas as qualidades do bem, todavia alugando-o.
 
Parece e pode ser compensador verificar a possibilidade de contratar leasing, pois, hoje, com a modernidade dos negócios e com os problemas econômicos, a estrutura das empresas fica mais ameaçada, exigindo cautelas diversas, dentre elas menos encargos com os bens imobilizados.
 
Assim, consideramos que, se a empresa arrenda em vez de comprar, consegue ter menos endividamento, menos saída financeira, ainda, mantém-se com uma capacidade operacional normal, e com a possibilidade de ter aceleração lucrativa evidente.
 
 
Lógico que cada caso é um caso, mas, deve ter o parecer de um profissional de empresa para atestar a possibilidade de alugar bens, em vez de se adquiri-los por parte da empresa que quer ter estrutura financeira sólida, mas, que a operação é vantajosa por natureza, realmente é.
 
* Professor de “Análise de Custos e Orçamentos” e de “Gestão da Produção e da Qualidade” do Curso de “Gestão de Empresas” da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, mantida pela Univiçosa. Especialista em Gestão Econômica de Empresas, ganhador do prêmio internacional de contabilidade financeira “Luiz Chaves de Almeida
 


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/9e34c8de-d11a-4877-8399-0fae949996c5