Erica Nacif Rufino Vieira [ Engenheira de Alimentos], Professora de Microbiologia dos Alimentos; Química; Higiene dos Alimentos e outras disciplinas, na Univiçosa
Sabor suave e muitos nutrientes são algumas das muitas características da alfarroba. À venda no mercado brasileiro, principalmente na forma de farinha, a fruta promete ser um bom substituto para o cacau e o chocolate em pó nas receitas de guloseimas.
Com baixa concentração de gorduras, possui fibras, como a pectina, que aumenta a saciedade, melhora a digestão e auxilia na redução do colesterol. Fonte das vitaminas B1, B2, A, é rica em cálcio, magnésio, potássio, sódio e ferro, minerais essenciais ao organismo.
Na antiguidade, as sementes eram usadas pelos mercadores para avaliar o peso das jóias vendidas por eles. Na Europa, foi introduzida pelos árabes, é usada para a produção de gomas e espessantes na indústria de alimentos.
Em função do sabor adocicado, a polpa da alfarroba é torrada e moída para se transformar na farinha usada na culinária, sobretudo na Espanha e em Portugal, países em que é apreciada. No mercado, há bombons, barras e ovos feitos com ela.
Embora ofereça muitos benefícios para o organismo, a farinha de alfarroba deve ser consumida com moderação, pois ela contém grandes quantidades de tanino, substância que pode inibir a absorção de proteínas e minerais pelo organismo.