Rogério e Eliangela
* Prof. Rogério Pinto (1), Profa. Eliangela Saraiva Oliveira (2)
A dengue constitui-se em um desafio para a saúde pública mundial. No Brasil, as condições climáticas e ambientais favorecem a permanente circulação do vetor: o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos três tipos virais da doença que aqui circulam. Ela não passa de pessoa para pessoa, mas por meio da picada da fêmea do mosquito, que se infecta ao picar uma pessoa doente. Os sintomas se manifestam normalmente do 3 ao 15 dia, após o período chamado de incubação, e o tempo médio de duração da doença é de cinco a seis dias.
Nos últimos anos, verifica-se um número crescente de casos graves em adultos e, especialmente, em menores de 15 anos, apesar dos esforços dos governos e da sociedade. Ou seja, ainda convivemos com epidemias recorrentes.
Viçosa não se isola de índices alarmantes de focos do mosquito e da ocorrência de casos da doença, que a cada dia nos ameaça com novas possibilidades de surto, frente à não observância de condutas que possam minimizar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Assim que alguns sintomas forem diagnosticados, como febre alta acompanhada de dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dores no corpo e nas juntas, as pessoas devem procurar imediatamente o serviço de saúde, fazer repouso e beber muito liquido, inclusive soro caseiro. A reidratação oral é uma medida importante, e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença, principalmente enquanto ocorrer febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea. Depois do diagnóstico, caso ocorram sintomas como dor na barriga ou vômito, o retorno à Unidade de Saúde tem que ser imediato, pois a dengue é uma doença grave e pode matar. Não existe tratamento específico contra a dengue, por isso toda e qualquer conduta, de uso medicamentoso ou não, deverá ser feito mediante acompanhamento e orientação médica.
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Para tomar medidas preventivas e impedir que a dengue chegue até você e sua família, a melhor atitude é combater os focos de acúmulo de água. Esses locais são propícios para a criação e reprodução do mosquito transmissor da dengue. Ajude o seu município a combater a dengue, mobilizando sua família, amigos, vizinhos e outras pessoas que estão ao seu lado.
* Professores da Univiçosa. Coordenador do GESEN: Grupo de Estudos em Saúde e Enfermagem (1); Enfermeira Responsável pelo setor de Enfermagem da Clínica Escola (2)