Publicado em 23 de março de 2010
Muitos computadores ainda sem internet (Foto: http://www.photl.com/pt)
Começou no último dia 08 março a campanha de vacinação contra a Influenza A H1N1. A estratégia dessa campanha não é erradicar o vírus, mas, sim, proteger os indivíduos mais propensos a desenvolver quadros graves da doença. Desta forma, somente alguns grupos de pessoas serão vacinados. E isso vem causando grande polêmica entre a população. Em entrevista recente, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esclareceu que não há possibilidades de o Brasil comprar 191 milhões de doses da vacina: “Isso é quase impossível, tanto pelo fator econômico quanto pelo fator operacional, já que a vacina, em grande parte, é importada de outros países”, explicou.
Muitos e-mails foram espalhados na internet dizendo absurdos sobre a vacina, alguns afirmando que o mercúrio presente na composição é tóxico, porém ele está presente em varias outras vacinas e a quantidade presente na composição é muito pequena sendo considerada não prejudicial à saúde das pessoas.
Fique atento ao calendário da vacinação! A campanha começou ontem (22) e vai até 2 de Abril, para a população em geral com imunização das gestantes, crianças de 6 meses de idade a 1 ano, 11 meses e 29 dias; e pessoas com até 60 anos de idade que possuam doenças crônicas como diabetes, doenças pulmonares, cardiopatias e doenças renais, dentre outras. Entre os dias 5 e 23 de Abril será a vez das pessoas que tem entre 20 e 39 anos. De 24 de Abril a 7 de Maio acontece a campanha nacional de vacinação do idoso, fase em que os idosos com algum tipo de doença crônica recebem a vacina contra o H1N1; os que não apresentam doença crônica, serão vacinados contra a gripe sazonal, como ocorre todos os anos. De 10 de Maio a 21 de Maio será a vez das pessoas entre 30 e 39 anos.
Algumas gestantes ficaram em dúvida sobre quanto se deve ou não vacinar, mas vale lembrar que a vacina é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), em qualquer idade gestacional; para elas, a vacina não contém adjuvante, o que a torna menos dolorida e algumas informações contidas nas bulas da vacina devem ser desprezadas, pois são padrões de precaução obrigatórios e a experiência das campanhas em outros países não identificou nenhum risco para o uso da vacina em gestantes e lactantes.
Deve-se ressaltar que, como outras vacinas, algumas reações pós-vacinais podem ocorrer tais como febre, dor no corpo e calafrios, mas a maioria das pessoas não tem reação alguma.
Vacine-se! Desta forma você ajudará a evitar a propagação da pandemia.
*Curso de Enfermagem da faculdade: (1) Gestora, (2) Acadêmicos do Sétimo Período