Raíssa Pereira: presença em eventos acadêmicos é essencial
Raíssa Pinho Pereira*
Quando fazemos parte do meio acadêmico, devemos sempre focar no futuro. Afinal de contas, estamos a um passo do mercado de trabalho e, nos tempos atuais, só cresce profissionalmente aquele que é bom.
A busca pelo conhecimento é o que faz nos destacarmos entre muitos. Nosso conhecimento precisa ser maior do que nossa prática, pois é ele que nos dá garantia de que a conduta está no rumo certo, porém, a forma de colocar a mão ou manusear um tecido ou parte do corpo, que é a nossa prática, pode ser moldada e melhorada no decorrer dos anos.
Estar em eventos acadêmicos dentro ou fora de sua cidade, nacionais ou internacionais, como ocorreu neste mês de maio com os alunos da Fisioterapia, durante o CIRNE [Congresso Internacional de Reabilitação Neuromusculoesquelética e Esportiva], no Rio de Janeiro (RJ), é ampliar nosso campo de visão; é adquirir conhecimento, atualizando os dados que já conhecemos e absorvendo informações novas, sempre pensando no futuro profissional. É em ambientes como esses que o aluno percebe as inúmeras possibilidades de atuação existentes na área da Fisioterapia. Em minha participação do CIRNE de 2011, pude compreender que a nossa bagagem acadêmica é de entendimento igual a muitos países. Claro que através de pesquisas, fisioterapeutas internacionais se destacam mais que os brasileiros com relação a abordagens e recursos que possuem para atuar. Porém, o incentivo que o governo dos Estados Unidos, por exemplo, oferece aos seus profissionais em pesquisas científicas possui uma diferença visível se comparado ao que ocorre no Brasil, o que dificulta nosso avanço.
Participar de eventos acadêmicos, principalmente para os que já possuem contato com pacientes, é trazer para seu atendimento uma técnica nova e voltar com uma melhor compreensão sobre determinada patologia. Também serve para despertar a vontade de publicar trabalhos, já que até assuntos pequenos, porém bem esclarecidos, podem ser apresentados. É igualmente importante o fato de estar rodeado por profissionais da área, pois através desse tipo de contato oportunidades futuras podem surgir.
Portanto, a Instituição incentiva os acadêmicos a terem essas experiências para que eles possam obter informações que serão levadas para toda a vida.
* Aluna do Curso de Fisioterapia da Univiçosa/Esuv (7. Período)