Patrícia Monerat, Professora da UNIVIÇOSA
Curso de Engenharia Civil da UNIVIÇOSA: Adonai Fineza (Engenheiro Civil, Mestre em Geotecnia, Gestor e professor de Mecânica dos Solos) e Patrícia Monerat (Arquiteta e Urbanista, Mestre em Arquitetura e professora de Representação Gráfica e Projeto Arquitetônico)
Hoje, devido ao avanço da tecnologia, já é possível a construção de edificações através de máquinas 3D, que se assemelham às impressoras 3D, só que em tamanho gigante. As impressoras 3D são muito usadas no processo da prototipagem. Esse processo cria um protótipo 3D que pode ser tanto em escala reduzida quanto em escala real.
A função principal desses protótipos é a possibilidade de se fazerem experimentações funcionais e técnicas do funcionamento de um objeto. Em outras palavras, cria-se um protótipo através do qual se pode testar seu funcionamento antes mesmo dele ser produzido para o consumo.
Exemplos do uso de protótipos estão na arquitetura — se pode fazer uma simulação de conforto térmico de uma edificação, na engenharia civil — em simulação de carga em uma estrutura, na engenharia mecânica — simulando o funcionamento de uma peça de carro e, assim, verificar o seu desempenho. Existem, ainda, aplicações em tantas outras engenharias e áreas distintas.
Para a criação destes protótipos é necessário que a execução dos desenhos utilize a tecnologia CAD (Computer Aided Design ou Desenho Auxiliado por Computador) e, em seguida, a tecnologia CAM (Computer Aided Manufacturing ou Fabricação Auxiliada por Computador). Com a utilização destas duas tecnologias, é possível transferir um desenho feito no computador para uma impressora 3D, que cria o protótipo. Existem várias técnicas diferentes de prototipagem.