A Engenharia Química e o Futuro

A Engenharia Química e o Futuro
Publicado em 26 de abril de 2016

Indústria é campo vasto para Engenheiro Químico (Foto: MorgueFile)

Lidiane Faria Santos: Química, Mestre em Engenharia Química, Doutora em Agroquímica. Professora dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Química da Univiçosa

Nos últimos anos as pesquisas envolvendo a Engenharia Química contribuíram significativamente para o desenvolvimento industrial. São vários os desafios que enfrentaremos no futuro e, para nos auxiliar, podemos contar com os profissionais de Engenharia Química, que buscam exaustivamente a melhoria de produtos e processos.

Dentre vários pontos de grande relevância, a reciclagem, se torna cada vez mais importante, já que enfrentamos diversos problemas ambientais causados pelo acúmulo de resíduos. A criação de produtos com maior capacidade de reaproveitamento pode desacelerar ou até mesmo evitar a exaustão dos recursos naturais.

Outro fator importante é a escassez energética, pois poderemos necessitar de novas fontes de matéria-prima e combustíveis para substituir o petróleo. A Engenharia Química vem apresentando boas soluções, como a produção de bioplásticos, que podem ser convertidos novamente em petróleo, apesar de ainda necessitar de tempo e recursos para o desenvolvimento dessa tecnologia e transformá-la em solução para esse desafio.

O Engenheiro Químico é um dos poucos profissionais capazes de diminuir o impacto ambiental de muitas indústrias. Ele pode atuar desde a otimização das operações a fim de minimizar a geração de efluentes até o tratamento dos resíduos. Assim, o futuro das indústrias passa obrigatoriamente pelo desenvolvimento das tecnologias limpas através de um conjunto de soluções que possibilitem novas formas de utilizar os recursos naturais, com o objetivo de reduzir a zero o desperdício.

A perspectiva futura para o Engenheiro Químico é bastante promissora, pois esse profissional pode avaliar as consequências ambientais sem perder os ganhos econômicos que envolvem todo o processo de industrialização.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/724c7906-edee-4fc9-baba-cfbf6bdd9935