*Camila de Melo Marques
O vegetarianismo tem sido cada vez mais considerado uma opção viável à dieta alimentar. Isso se deve às questões éticas (deixar de infringir dor e sofrimento aos animais), de saúde e ambientais. Estudos com populações vegetarianas quando comparadas com as que comem carne, mostram redução de inúmeras doenças. No Brasil 28% da população vêm consumindo menos carne.
- Vegetarianismo estrito - Os seguidores desse tipo de dieta também são conhecidos como “vegans”, evita o consumo de todos os produtos animais incluindo ovos, leite e queijo.
- Ovo-lacto-vegetarianismo - Essa prática proíbe a ingestão de todas as carnes, porém permite o consumo de produtos animais como ovos e leite.
- Lacto-vegetarianismo - Elimina a ingestão de todas as carnes, mas permite o consumo de leite e seus derivados, como queijo, manteiga e iogurte.
- Ovo-vegetarianismo - proíbe o consumo de carnes, mas permite comer ovos.
- Pesco-vegetarianismo - Permite a ingestão de frutos do mar, principalmente peixe. Muitas vezes não é considerada como uma verdadeira dieta vegetariana.
Devido à restrição de alguns alimentos, o risco de deficiência de minerais é aumentado, uma vez que as refeições deste grupo normalmente contêm grandes quantidades de ácido fítico (fator antinutricional que impede absorção de minerais).
Os teores de vitaminas também podem ficar comprometidos, principalmente a B12 que está presente em carnes, leites e ovos. A vitamina B12 é armazenada no corpo por vários meses, então os sintomas de deficiência desta vitamina que podem ser severos, não aparecem imediatamente após entrar numa dieta vegetariana. Os vegetais não são fonte desta vitamina.
Desde que seja realizada com cautela e com acompanhamento nutricional adequado, a dieta vegetariana pode ser sinônimo de saúde e bem-estar, portanto, consultar um nutricionista seria a maneira mais indicada, a fim de receber orientações corretas de como realizar a transição da dieta normal para vegetariana.