Publicado em 19 de fevereiro de 2010
Muitos computadores ainda sem internet (Foto: http://www.photl.com/pt)
Especialmente no verão, é preciso ficar atento aos idosos, pois esta é uma população vulnerável à desidratação, doença grave provocada pela perda excessiva de água e sais minerais do organismo. Acontece quando a eliminação de água do corpo é maior do que a ingestão.
A água corresponde a cerca de 2/3 do peso corpóreo, sendo que apenas 8% do total se encontram na corrente sanguínea. No entanto, apesar de ser um volume relativamente pequeno, é muito importante mantê-lo constante para o bom funcionamento do corpo. Por isso, é preciso saber reconhecer os sintomas mais comuns de modo a evitar o agravamento do quadro. São eles: sede intensa, baixo volume urinário, boca e lábios secos, pulsação rápida e olhos secos e encovados.
Ao tornar-se grave, a desidratação pode causar confusão mental e até evoluir ao coma, já que as células do cérebro estão entre as mais propensas a se desidratar. Eventualmente a pressão arterial cai, causando tontura ou sensação de perda eminente da consciência, levando ao choque, lesões nos órgãos internos como rins, fígado, cérebro e, em casos extremos, até a morte.
Na presença de algum destes sintomas, procure atendimento médico. O tratamento da desidratação leve é feito através da ingestão de água e bebidas isotônicas e, em casos graves, há necessidade de internação para reidratação por via endovenosa.
Entretanto, tudo isso pode ser prevenido com alguns cuidados básicos:
• Usar roupas leves e claras
• Ficar em locais frescos e arejados
• Consumir no mínimo 12 copos de água por dia e outros líquidos como sucos de frutas (quando não houver restrição médica)
• Dar preferência a alimentos leves [frutas, legumes e verduras], e realizar atividades físicas nos horários em que o sol estiver mais fraco.
1. Gestora do Curso de Enfermagem da Faculdade, 2. Acadêmica do Sétimo Período do Curso de Enfermagem da Faculdade