Silmara Costa: Engenheira Ambiental, Mestre em Solos e Nutrição de Plantas. Professora dos cursos de Administração e Engenharia Ambientel da Univiçosa
Em tempos de alta conectividade e fácil acesso à informação, buscam-se cada vez mais soluções imediatas para todos os tipos de problemas. Esse comportamento também pode ser notado em estudantes que buscam, na faculdade, qualificação para entrar no mercado de trabalho.
Essa geração carrega consigo incrível capacidade de lidar com o novo e uma vontade admirável de aprender. Porém, tais virtudes se esbarram, algumas vezes, na ansiedade, na má qualidade do ensino básico e na má reputação de algumas disciplinas básicas, sobretudo, a tão temida matemática.
Diante desta situação, cabe ao professor universitário suprir a carência de conhecimento básico e, ao mesmo tempo, desfazer a má impressão que a matemática carrega desde o ensino fundamental. Para isso, buscam-se metodologias de ensino voltadas para a contextualização do conteúdo com os problemas cotidianos e maior participação do estudante em sala de aula.
É importante compreender que a matemática nem sempre possui uma aplicação direta no dia a dia, porém, seu conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de habilidades profissionais e de novas tecnologias como no caso dos administradores. A capacitação técnica com a matemática é peça chave para o crescimento profissional e pessoal, no que se refere à capacidade de o profissional criar estratégias e desenvolver produtos tecnológicos, os quais possuem maior valor agregado no mercado.
Portanto, é fundamental o reconhecimento por parte de professores e alunos que tempo, paciência e dedicação são palavras-chave para o ensino e aprendizado da matemática. Cabe aos dois a busca do conhecimento e o compromisso com a qualidade do produto final da graduação, ou seja, o diploma do aluno.