Univiçosa terá posto coletor de pilhas e baterias inservíveis

Univiçosa terá posto coletor de pilhas e baterias inservíveis
Publicado em 15 de dezembro de 2010

Uma pilha demora de 100 a 500 anos para se decompor e, durante esse tempo todo, libera elementos tóxicos que danificam seriamente a natureza e representam sérios riscos à saúde humana. No caso da bateria, que utiliza metais pesados em sua composição, o dano é permanente, ou seja, seus principais componentes não desaparecem. Elementos como o mercúrio, o cádmio e o chumbo, presentes nas pilhas e baterias, se transformam e continuam existindo indefinidamente, por serem de difícil absorção pela natureza. Daí a crescente preocupação dos governos de todo o planeta no sentido de promover a coleta e destinação adequadas de baterias de pequeno porte (de celular, relógio e câmeras fotográficas, por exemplo).

A Univiçosa entra neste esforço mundial e lança uma campanha interna de mobilização em defesa da correta destinação de pilhas e baterias. Por iniciativa do NGA (Núcleo de Gestão Ambiental) e do Núcleo de Estágios, começa, nesta quinta-feira 16, uma campanha de conscientização que vai envolver toda a comunidade acadêmica. “Nossos diretores, gestores, professores, alunos e funcionários estão sendo convidados a trazer de casa as pilhas e baterias de celular que não servem mais. Daqui encaminharemos aos serviços especializados, que darão o destino certo para esse tipo de material. Isso confirma a prioridade que a questão ambiental representa para a Univiçosa”, diz Rosângela Rodrigues, Coordenadora do Núcleo de Estágios.

“Fala-se muito sobre reciclagem de lixo nos dias atuais, entretanto, poucos se lembram do lixo tóxico, especificamente das pilhas e baterias. Esta campanha chega em boa hora”, comenta Rodrigo de Almeida, do NGA.

O posto de coleta de pilhas e baterias funciona a partir desta quinta-feira na portaria da Univiçosa. O material recolhido será entregue aos Correios, responsáveis pelo encaminhamento para os serviços especializados na correta destinação desse tipo de lixo tóxico.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/5cf115e1-b547-45a6-a088-f808de2e35d5