Daniella Sette Abrantes Silveira, Gestora dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Química
A indústria química brasileira vem apresentando, desde o início da década de 1990, grandes investimentos em automação visando otimizar, em tempo real, a operação de suas plantas industriais.
O investimento em automação de plantas de processamento químico e petroquímico visa atingir uma alta confiabilidade das instalações e otimizar a operação, de modo a gerar maiores retornos financeiros para a indústria, preservando, ao mesmo tempo, as pessoas e o meio ambiente. Pode-se, de forma rentável e segura, proporcionar em nível operacional a maximização da produção de determinados produtos dentro do melhor critério de economicidade, verificando-se um nítido aumento de eficiência, segurança, confiabilidade e previsibilidade que, muitas vezes, pode ser traduzido em grandes ganhos econômicos, além de outros benefícios intangíveis.
Essa otimização se baseia no uso de medições freqüentes e abrangentes do estado das unidades de processo, gerando assim uma grande quantidade de dados, que são usados em modelos matemáticos e outras ferramentas analíticas que fornecem uma comparação entre o desempenho atual e o desejado. Desta forma, é possível que o processo de decisão e atuação se faça com maior confiança, apoiado na melhor previsão disponível do futuro, ao contrário do esquema tradicional, que se caracteriza por reações ao que acaba de acontecer.