A realização da Rio +20: Conferência Internacional Sobre Desenvolvimento Sustentável, convocada pela ONU: Organização das Nações Unidas, (13 a 22 de Junho, no Rio de Janeiro/RJ), teve entre os temas abordados a questão do saneamento básico, meio ambiente e saúde.
O termo saneamento básico define um conjunto de procedimentos adotados por um governo com o objetivo de proporcionar situação higiênica saudável para sua população. Com estas medidas é possível garantir a qualidade de vida e a promoção da saúde, evitando assim a proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente e facilita-se a atividade econômica.
De acordo com as Nações Unidas, mais de 2 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso ao saneamento básico; mais de 1 milhão ainda defecam em áreas abertas, estimando-se que, a cada 20 segundos, uma criança morre devido a doenças causadas pela falta de saneamento, significando 1,5 milhão de mortes em consequência de doenças infecciosas como a leptospirose, hepatite (A, B e C), dengue e outras. O saneamento e a saúde estão intimamente ligados: a cada R$ 1 investido em saneamento haverá uma economia de R$ 4 na saúde. O saneamento básico é indicado pela ONU como um passo essencial para a integração social das populações.
Segundo a Deputada Aspásia Camargo, Presidente da Comissão e Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, cuidar do saneamento é colocar a economia verde para funcionar; e erradicando o problema do saneamento básico no mundo a crise ambiental seria adiada de 2020 para 2040.
Saneamento básico é a atividade relacionada com o abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando à saúde das comunidades. Trata-se de uma especialidade estudada nos cursos superiores de Engenharia Sanitária, Engenharia Ambiental, Saúde Coletiva, Saneamento e Gestão Ambiental.