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Adriane Jane Franco: Farmacêutica, Especialista em Farmacotécnica Homeopática. Professora do curso de Farmácia da Univiçosa
O vírus do papiloma humano (HPV) pode desencadear lesões que vão do aparecimento de verrugas anogenitais, consideradas benignas, ou evoluir para cancro, como no caso do câncer de colo do útero. Estudos apontam que 99% dos casos de câncer de colo do útero é consequência do vírus.
Doença sexualmente transmissível pode infectar ambos os sexos ou idade. A infecção é considerada comum, podendo desaparecer espontaneamente. O vírus pode permanecer no colo do útero por anos, sem provocar a doença. É frequentemente considerada uma infecção silenciosa, pois muitos dos infectados não apresentam sintomas e nem sinais de portadores do vírus. Estima-se que cerca de 75% dos homens e mulheres sexualmente ativos podem apresentar pelo menos uma vez na vida uma infecção pelo HPV, mas a taxa de indivíduos que podem desenvolver câncer é pequena.
O acompanhamento médico periódico é de extrema importância para a verificação de possíveis alterações que indicam a infecção pelo HPV. O uso de preservativos também, já que essa prática diminui o risco da transmissão sexual da doença. A vacinação já é disponibilizada para o público feminino no Programa Nacional de Vacinação, por recomendação médica.
Apesar da infecção pelo HPV, no homem, raramente evoluir para uma doença grave, o mesmo deve estar atento ao aparecimento de verrugas na região genital, nesse caso deverá recorrer a uma consulta médica. Ainda, deverá utilizar preservativo nas relações sexuais e informar a(s) parceira(s) para que a mesma também avalie uma possível infecção. A vacina para os homens só são administradas por indicação médica e em situações pontuais, de outra forma não há indicação expressa como no caso das mulheres.