Gestora da Univiçosa elogia Ministério da Saúde por prevenção contra dengue

Gestora da Univiçosa elogia Ministério da Saúde por prevenção contra dengue
Publicado em 03 de setembro de 2010

Ministro da Saúde no lançamento do do "Risco Saúde" (Foto: MS)

O período de chuvas se aproxima e é importante mapear os pontos de risco para evitar epidemias de dengue. O MS (Ministério da Saúde) faz a parte dele, mas os gestores de cada município precisam utilizar bem os recursos disponíveis para identificar as áreas ameaçadas, buscar dinheiro junto aos governos e adotar medidas de prevenção e controle enquanto é tempo. É o que diz a Enfermeira Alessandra Santos de Paula, Gestora do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, mantida pela Univiçosa, comentando uma nova ferramenta anunciada pelo MS: o “Risco Saúde”, que utiliza cinco critérios básicos — incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação do Aedes aegypti (vetor da doença) e tipos de vírus em circulação, cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo e densidade populacional.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Risco Dengue parte de dados já disponíveis nos municípios e estados e define ações a serem realizadas por todas as esferas de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde). Para os 26 estados e o Distrito Federal, o risco de epidemia aumenta em municípios de maior porte e regiões metropolitanas que não tenham enfrentado epidemia recentemente nem tenham alta circulação do sorotipo viral predominante no país. Ausência ou deficiência dos serviços de coleta de lixo e abastecimento de água, além do índice de infestação pelo mosquito transmissor, também são indicadores importantes de risco para dengue.

Minas Gerais está entre os estados de alto risco para dengue (Fonte: Ministério da Saúde)

Com base no cruzamento destes dados, o Ministério da Saúde alerta que, para o verão de 2010/2011, dez estados brasileiros têm risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue, nove estados têm risco alto e cinco estados mais o Distrito Federal têm risco moderado.

“Entre as ações imediatas destaco as visitas domiciliares, mutirões de limpeza urbana, reforço da coleta de lixo, eliminação e tratamento de criadouros nas residências, aplicação de larvicidas e inseticidas e busca ativa de casos de óbitos suspeitos de dengue”, alerta a Gestora de Enfermagem da Univiçosa.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/4f7d340a-1674-4788-aa0d-197ff0ac2d33