Daiane Freitas: Administradora, Especialista em Comunicação e Marketing e em Gestão Desportiva, Mestre em Gestão Desportiva. Gestora dos cursos de Administração e Gestão de Empresas e Professora da pós-graduação da UNIVIÇOSA
A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo em 2014 se deu em outubro de 2007, quando o Presidente, o Ministro do Esporte e convidados apresentaram sua proposta com 18 cidades-sede para receber os jogos de futebol no país.
O planejamento deste megaevento inclui, em primeira instância, a decisão acerca dos palcos das emoções, ou seja, quais serão os estádios que receberão os jogos e quais adaptações deverão ser feitas para cumprir as exigências da FIFA.
Alguns estádios no Brasil, assim como em outros países que também já sediaram megaeventos de futebol, mostram como o dinheiro público pode ser mal aproveitado em estádios que pouco agregam ao dia a dia de uma cidade, depois de receber um evento desta magnitude. Nestes casos, o que temos são os chamados “elefantes brancos”, expressão popular usada para designar arenas esportivas quase sempre vazias.
O que os gestores esportivos podem fazer para solucionar tal problema? Este momento em que vamos sediar a Copa do Mundo e em breve as Olimpíadas deve ser um momento de reflexão e atitude, principalmente dos dirigentes que nos representam, para evitar prejuízos ou onerações tanto para a população local quanto para os governos locais, transformando essas instalações em locais de negócios e outros eventos.
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