Marta Cristina Reis. Enfermeira, Especialista em Saúde Pública e Administração Hospitalar. Professora do Curso de Enfermagem da UNIVIÇOSA/ESUV
Reflexo do avanço da ciência e da redução da taxa de natalidade, o envelhecimento populacional tem se tornado um fenômeno mundial.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil já pode ser considerado um país estruturalmente envelhecido. Diante desse fenômeno, é importante que as pessoas, em especial os profissionais da saúde, compreendam o processo de envelhecimento e suas peculiaridades, de forma a direcionarem seus esforços na construção de um futuro melhor e mais humanizado.
Envelhecer é um processo fisiológico e natural pelo qual todos os seres vivos passam. Nesta fase, várias alterações fisiológicas e psicológicas ocorrem de modo mais acentuado e a velocidades variáveis entre diferentes pessoas. Esse processo é algo que vai se construindo ao longo da nossa existência. Não ficaremos velhos, idosos, aos 60, 70 ou 80 anos; estamos envelhecendo a cada dia.
Só não ficará velho o individuo que morrer jovem, o que não é anseio das pessoas e tampouco da ciência, que vem trabalhando para o prolongamento da existência humana.
Pessoas idosas não podem ficar à margem da sociedade São indivíduos que possuem talentos, desejos, que trocam experiências de vida e querem viver bem e com qualidade.
Para superar esses e outros desafios, é necessária uma reflexão aprofundada sobre o tema envelhecimento e suas implicações, buscando eliminar os preconceitos e entendendo que essa é uma fase a ser vivida dentro das suas especificidades.