Cristiane Pires Sampaio: Engenheira Agrícola, Mestre e Doutora em Pré-Processamento de Produtos Agrícolas. Gestora do curso de Gestão Ambiental da UNIVIÇOSA
A proliferação de cursos parece acompanhar o ritmo das contratações. A Gestão Ambiental já é realidade nos diversos modelos de negócios. Torna-se necessária a contratação desses profissionais para a orientação de uma série de novas diretrizes. A ideia se aplica também ao poder público, onde as vagas se concentram nos órgãos fiscalizadores, nas secretarias de meio ambiente e nas grandes estatais. As posições eram preenchidas anteriormente por engenheiros civis, mas hoje a demanda é por profissionais mais especializados, como o gestor ambiental.
Ainda assim, para os especialistas, o mercado carece de iniciativas inovadoras na área. “O meio ambiente, ao contrário de ser um entrave ao desenvolvimento, é uma porta aberta para um imenso campo de oportunidades, que espera por empreendedores éticos, criativos e bem formados”, assegura Sávio Bittencourt, presidente da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público do Meio Ambiente (ABRAMPA).
Há cerca de 2 mil cursos (incluindo extensão) em áreas ambientais no Brasil. Cada vez mais em alta, sustentabilidade também precisa de especialistas. No quesito formações ambientais, educação e mercado parecem caminhar na mesma velocidade.