Governo quer medir carência de mão de obra qualificada no Brasil

Governo quer medir carência de mão de obra qualificada no Brasil
Publicado em 31 de janeiro de 2011

Indústria sente falta de mão de obra qualificada


Tem muito emprego em todas as partes do Brasil, mas falta mão de obra qualificada. A frase já virou lugar comum nas agências de emprego, nos comentários de especialistas e entre os empresários. Mesmo assim, ainda não “caiu a ficha” de muita gente que prefere reclamar da situação em vez de procurar uma boa faculdade e estudar bastante para aproveitar a onda de progresso do país, puxada pela descoberta de reservas petrolíferas – com reflexos em todos os segmentos da economia nacional, e pelos grandes eventos esportivos internacionais que serão sediados no Brasil: Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíadas, em 2016.

O Governo Federal detectou há tempos a carência de profissionais preparados no campo da tecnologia e vai investir na ampliação da oferta de vagas em institutos e universidades federais. A Univiçosa, oferece cursos superiores de tecnologia, além das opções tradicionais nas áreas de saúde e exatas.

Agora, o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) resolveu ampliar a atenção sobre o problema e buscar soluções imediatas. O primeiro passo é a realização de um censo para medir a carência de mão de obra qualificada no Brasil, indicando onde faltam e onde sobram profissionais de tecnologia. Não há previsão de data para começar o censo, mas a decisão já está tomada, por sugestão do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).

“O censo é fundamental para não comprometer o crescimento do país no médio e no curto prazos”, diz o Presidente do CONFEA, Marcos Túlio de Melo, principal defensor da ideia. “Seria apenas a primeira de uma série de medidas para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e a exploração do pré-sal”, comenta.

O Presidente do CONFEA considera, ainda, que o conhecimento da capacidade dos engenheiros e dos profissionais de tecnologia brasileiros dará o norte para a adoção de políticas precisas para o setor.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/1f3b5688-0828-47de-8b13-ec640f8ad60c