Muitos são os fatores que provocam obesidade nos animais de estimação. O excesso de peso, proveniente de má alimentação e sedentarismo, demonstra os efeitos negativos da obesidade em animais, que além de provocar sérios riscos, também provém de predisposição genética e castração.
Conforme explica Alessandra, assim como em humanos, o balanço energético diário depende do que é consumido e do quanto é gasto. Sendo assim, o animal precisa aumentar o seu consumo energético com atividades físicas para reduzir o seu peso, e para isso, é necessário evitar petiscos e diminuir a quantidade de ração diária. Nesse aspecto, os donos são os principais responsáveis pelo sobrepeso dos seus bichinhos, e o descaso em não promover uma alimentação saudável e balanceada, revela a dificuldade de fazer com que cães e gatos consigam voltar ao seu peso normal.
Segundo dados da Associação Médica Brasileira, a população nacional com mais de 65 milhões de pessoas está com 40% dessa parcela com excesso de peso e outros 10 milhões considerados obesos. Influenciados por seus donos, estima-se que 30% dos cães e 25% dos gatos estejam acima do peso, de acordo com pesquisa da Associação Médica Veterinária Americana.
Cada vez mais frequente, o diagnóstico feito por Médicos Veterinários em relação ao aparecimento desse distúrbio alimentar, aponta para uma série de agravantes. O surgimento de problemas respiratórios e cardiovasculares, dores na coluna, articulações, além de diabetes e taxas de colesterol aumentadas, registram, principalmente, o teor preocupante desse problema.
Para reverter esse quadro, Alessandra recomenda algumas orientações como: consultar um Médico Veterinário, não dar nenhum petisco ao animal, fazer um cálculo prévio do quanto poderá ingerir por dia de ração com uma divisão de duas ou três refeições diárias e caminhar alguns minutos com o animal todos os dias ou deixá-lo em locais amplos para que possa se exercitar à vontade.