ALIMENTOS FUNCIONAIS PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS

ALIMENTOS FUNCIONAIS PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS
Publicado em 09 de outubro de 2012

Professora Viviane Lelis

Professora Viviane Gomes Lelis [Curso de Nutrição: Univiçosa/Esuv]

As evidências científicas sobre a relação entre alimentação e saúde contribuíram para o crescimento do segmento dos alimentos funcionais.

De acordo com a Resolução n 18, de 30/04/1999, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde no Brasil, a definição de alimento com alegação de propriedade funcional é: “todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica”.

Este conceito de alimento funcional foi desenvolvido pela primeira vez no Japão, nos anos 80, com o objetivo de reduzir os gastos com saúde pública.

Os alimentos contendo probióticos e prebióticos fazem parte do grupo dos alimentos funcionais, porém muitos consumidores não sabem a diferença entre eles.

O alimento com probióticos é aquele que contém microorganismos vivos (probióticos) que, quando administrados em quantidades adequadas, são capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efeitos positivos à saúde do indivíduo. O uso mais comum de microorganismos probióticos tem sido em produtos lácteos, como leites fermentados, sorvetes e queijos.

Já o alimento com prebiótico é aquele que contém carboidratos não-digeríveis (prebióticos), que podem estimular o crescimento de microorganismos benéficos à saúde humana. Exemplos de alimentos contendo prebióticos: alcachofra, raiz de chicória, dente de leão, alho, cebola, banana, leite materno, yacon, etc.

Um produto referido como simbiótico é aquele no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados.

O consumo destes alimentos funcionais pode acarretar vários benefícios, dentre eles: ajuda a melhorar o trânsito intestinal, o estímulo do sistema imunológico facilitando a defesa do organismo, significativa diminuição do colesterol sérico, participa da estabilização da microbiota intestinal após o uso de antibióticos, auxilia na prevenção do câncer de cólon, melhora da digestão de proteínas e aumento da absorção de vitaminas e minerais.

A adição destes alimentos especiais à dieta é muito importante, mas é válido enfatizar que seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/1d4ea7d3-1076-438c-8691-3931e275327c