Publicado em 28 de maio de 2014
Adriana Maria Patarroyo Vargas: Farmacêutica, Mestre em Bioquímica. Professora do Curso de Farmácia da UNIVIÇOSA
Para os profissionais da área de saúde, as mãos constituem a principal via de transmissão de micro-organismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um reservatório de diversos microorganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto entre o profissional e o paciente ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.
O termo “higienização das mãos” foi criando para substituir o termo “lavagem das mãos”, já que engloba todos os processos de limpeza das mãos: higienização simples, higienização antisséptica, fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos.
A higienização das mãos deve ser realizada por todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. A higienização pode ser realizada utilizando-se água e sabão, preparação alcoólica ou preparação antisséptica. A indicação do produto adequado dependerá do grau de contaminação ou sujidade das mãos.
De acordo com os códigos de ética, quando colocam em risco a saúde dos pacientes, os profissionais da saúde podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência.
O farmacêutico está sempre em contato com pacientes durante a assistência farmacêutica, além de ser o profissional responsável por zelar pela qualidade dos medicamentos e alimentos produzidos. Na promoção da saúde, o farmacêutico é o disseminador de bons hábitos de higiene que podem ajudar na prevenção de doenças.