Especialistas recomendam cuidado ao navegar pela rede
Brasil, China, Estados Unidos e Índia são as maiores vítimas de ataques virtuais. Vírus e malwares são as pragas mais utilizadas pelos criminosos. A informação é da Symantec – um dos maiores fabricantes mundiais de antivírus, após pesquisa com 7 mil adultos de 14 países. O estudo “Norton Cybercrime Report: The Human Impact” aponta que Brasil, china e Índia aparecem empatados em segundo lugar no ranking dos ataques virtuais. Os Estados Unidos são as maiores vítimas.
Embora 25% dos entrevistados esperem sofrer algum ataque a qualquer momento, somente metade deles afirmou que pretende mudar seu comportamento online. Vírus e malwares foram relatados por 51% dos entrevistados. Golpes online aparecem com 10%; phishing 9%; perfis hackeados em redes sociais ou fraudes com cartões de crédito, 7%. A polícia foi acionada apenas por 44% dos usuários atacados. No Brasil, a polícia leva, em média, 43 dias para resolver um crime virtual.
“Atualmente estamos presenciando a cada dia o uso maior de computadores ligados à internet, desde crianças e até idosos. Muitas pessoas acham que não tem perigo ficar conectadas a internet e se expõem. Além de nos protegermos contra os ataques virtuais, devemos relatá-los à policia. É essencial acessar somente sites seguros e não digitar senhas importantes em computadores públicos e nas máquinas onde o usuário faça downloads constantemente” comenta Fabrício Neves Berg, acadêmico do quarto módulo do curso superior de tecnologia em “Redes de Computadores” da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, mantida pela Univiçosa.
Para Allan Guerreiro Carneiro, professor de “Banco de Dados”, “Engenharia de Software” e “Configuração de Computadores” dos cursos de Redes e Desenvolvimento para Web da Univiçosa, todo cuidado no mundo digital é pouco. “É comum o computador ser infectado através de pendrives e cartões SD, e-mails maliciosos, MSN e até mesmo do Orkut. Para se prevenir, o usuário deve manter o seu sistema operacional, firewall e antivírus sempre atualizados, evitando a abertura automática de dispositivos do tipo flash drive”, orienta.