Curso de Nutrição promove palestra sobre segurança alimentar

Curso de Nutrição promove palestra sobre segurança alimentar
Publicado em 05 de setembro de 2008

Marcos Rodrigo, Cleiton Elói, Celber Limonge e Cristiano Cabral

A coordenação do curso de Nutrição da Univiçosa promoveu hoje (5) a palestra "Direito humano à alimentação: segurança alimentar", com a nutricionista Renata Lopes Siqueira.

O evento marca o centenário de nascimento de Josué de Castro, patrono do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e escritor da obra Geografia da Fome. Também faz parte das comemorações pelo Dia do nutricionista (31 de agosto).

A Professora Renata Lopes - membro do CONSEA do Espírito Santo e também do Fórum Capixaba de Segurança Alimentar e Nutricional (FOCOSAN) – relacionou os problemas em alimentação e nutrição com os indicadores sociais. Dentre os assuntos tratados, destacam-se a importância de manter uma sustentabilidade no uso dos recursos naturais e promover uma integração das práticas governamentais em saúde e educação.

A Segurança Alimentar e Nutricional é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Além disso, é preciso que sejam mantidas práticas promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e sejam sustentáveis.

Os estudantes que acompanharam a palestra receberam o Guia Alimentar e a Política Nacional de alimentação e Nutrição (publicações do Ministério da Saúde), além de terem acesso à biografia de Josué de Castro.

Para a Professora Renata Lopes, é fundamental a “participação social e de pessoas qualificadas que sejam aptas a propagar esse entendimento da questão da segurança alimentar como forma de respeito ao direito humano à alimentação adequada”.

O evento é uma oportunidade que se tem de ajudar a difundir as ações necessárias para uma nova política de alimentação e nutrição. “A gente pensa nessas pessoas [estudantes] como multiplicadoras. Porque só a multiplicação do entendimento da alimentação como um direito é que vai fazer com que a gente consiga sanar esses problemas todos que foram discutidos aqui”, completa.


Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/0846018d-72a7-4905-ae9e-080e595786da