Elenice Claudete Dias: Enfermeira. Especialista em Enfermagem do Trabalho, Gestão Hospitalar e Saúde Pública, Cardiologia e Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Professora do Curso de Enfermagem da Univiçosa
O Infarto Agudo do Miocárdio é usualmente causado por fluxo sanguíneo reduzido em uma artéria coronária devido à aterosclerose e oclusão de uma artéria por um êmbolo ou trombo. As outras etiologias do infarto agudo do miocárdio incluem o vasoespasmo (constrição ou estreitamento súbito) de uma artéria coronária, suprimento de oxigênio diminuído (em razão da perda sanguínea aguda) e demanda aumentada de oxigênio (em razão de uma frequência cardíaca rápida ou ingestão de cocaína).
A área do infarto leva tempo para se desenvolver. À medida que as células são privadas de oxigênio, a isquemia se desenvolve, ocorre a lesão celular e, com o passar do tempo, a falta de oxigênio resulta em infarto ou morte das células, que não pode mais ser revestida.
A expressão “tempo é músculo” reflete a urgência do tratamento apropriado para melhorar os resultados do paciente.
Existem algumas manifestações clínicas típicas desse pacientes, entre a dor torácica que ocorre de forma repentina e contínua, apesar do repouso e medicamento, é o sintoma apresentado na maioria dos pacientes com um infarto agudo do miocárdio.
Esta dor pode irradiar para os braços (principalmente o esquerdo), ou pescoço. Alguns pacientes podem apresentar dor epigástrica, dorsal, no membro superior direito e nos ombros. A dor pode associar-se a vômitos, sudorese, ansiedade, inquietação e falta de ar.
E, o enfermeiro é um profissional capacitado para avaliar esses sintomas, ajudando a minimizar esse tempo de atendimento, e o sofrimento do paciente.